sábado, maio 19, 2012

Só!

Só!
Sem lágrima
sem riso
sem voz,
mulher dolorida
a vida desfeita
 estuprada
na mata
pariste teu filho.
Da mata o levaram
 em noite escura
se perdeu teu filho.
Envolto nas brumas
o corpo frio
 destroçado
 à vala se deu! (Díli, 2012)