quinta-feira, agosto 31, 2006

Timor do futuro



Recordando o dia do Referendo a 30 de Agosto de 1999 e olhando para esta fotografia das crianças da montanha, sempre se fica com a esperança de que elas vão fazer de Timor o país que todos desejamos: um país solidário, livre, democrático, desenvolvido, sem fome nem pobreza, com os direitos humanos todos bem defendidos e respeitados, em particular o das crianças...
Timor do futuro.Vale a pena acreditar!

sexta-feira, agosto 25, 2006

Ainda em Bali, continuamos eu e o meu marido, de papo para o ar, experimentando cozinha e massagem balinesa... Amanha vou passear a Ubud, nos arredores montanhosos de Denpasar. Bonito, mais verde, mais típico. Mas sem o encanto da meia ilha do crocodilo! Ai, Timor, como diz o Luis, tem mais encanto! So é pena que os timorenses andem de cabeca tao à roda!!!
Ate domingo, de Díli.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Ferias

Vim a Bali. Até domingo estarei por aqui. Não vou escrever muito porque nao sei onde páram os acentos neste teclado. E nem posso mandar fotos que as nao tenho a mão. Mesmo sem foto, posso dizer que Timor e de longe muito mais bonito que Bali. Só que eles tem juízo e nos andamos esquecidos do que isso é. Eles enriquecem a sua província e nos queimamos e destruimos o nosso pais. Fraca consolação, a nossa... Quase apetece dizer que dá Deus nozes a quem nao tem dentes! O que não consola nada, pelo contrário deprime e entristece.
Ai, Timor, ai nós, timorenses, onde temos a cabeça, Santo Deus!!!

terça-feira, agosto 22, 2006


















Há tamanha insatisfação, tanto medo, tanta desconfiança... os dias repetem-se de episódios violentos, de boatos, de meias-verdades... tudo numa mistura tal que, às tantas, já ninguém sabe onde começa uma coisa e acaba outra.
Espera-se, espera-se, espera-se por uma acalmia definitiva, que alguém tome medidas correctas e certeiras. E desespera-se.Porque tudo volta ao mesmo tão depressa como o vento de Agosto em Díli.
Se todos temos medo, todos desconfiamos, se todos queremos paz, então pergunto eu, quem andará a amedrontar-nos?

segunda-feira, agosto 21, 2006


Estou com um sorriso parvo. Mas sei, sinto-o, tenho-o estampado na cara. Parece daqueles sorrisos forçados para a fatografia, quando se diz, dentes meio ao léu, "banana" e, na foto, passa para o futuro uma imagem de falsa alegria construída à la minute... Porque sorrio tão parvamente? É bom de ver e de saber: Voltei a ter linha telefónica, logo, posso postar de novo! Finalmente! Os cabos foram colocados. Desta vez são cabos subterrâneos. Agora, é rezar a Deus e todos os santinhos que não haja nenhum espertinho que se lembre de fazer dinheiro com o que não é seu!
O clima na cidade continua quente. Voltaram os incêndios e ainda não terminaram os apedrejamentos. A loucura tomou conta das pessoas e parece ter vindo para ficar. Não gosto. Estou cansada e nisso devo estar acompanhada pela totalidade das pessoas de bom senso. Pena é que os loucos nos ultrapassem aos montes!!! Estamos em minoria, pois estamos! Assusta, não é?
A quem serve isto? Para onde vamos
e para onde nos querem levar?

sábado, agosto 05, 2006

Arco iris

Apesar de ja publicada, continua a ser um bela foto. ainda sem acentos nem cedilha, um bom fim-de-semana!

quinta-feira, agosto 03, 2006

Crise, sempre ela!





Eu bem quero ganhar serenidade mas, estou um bocado irritada com o corte dos cabos de aço. Complica-me a vida, a rotina que havia já estabelecido para os meus posts. Vou contar até 1000 , a ver se me acalmo um pedaço. Maldita crise! Bandidos sem vergonha! Os que roubaram os tais 450 metros de cabo. Só espero é que a TT não se atrase demais na reparação. É que não sou ministra, nem embaixadora, nem deputada da maioria, mas sou cliente da dita empresa e a INTERNET faz-me falta. Sem comunicação, sinto-me marginalizada, isolada. E eu detesto isolamento e solidão, a menos que sejam da minha escolha em momento que eu entenda ideal e necessário. Não é o caso.
Hoje, também nem vou escrever muito. Envio apenas fotos para descansarem os vossos olhos do betão da cidade. Um, é caminho que uso para a parte da frente da minha casa. Como me “canso” muito com o calor – tudo são desculpas de preguicite aguda, bem entendido! – deixo o carro mesmo à porta de casa. Dou pra´í uns dez passos e estou na varanda da minha casa de que também envio foto. A outra foto mostra a minha casa quando o jardim era ainda uma amostra do que é hoje.
Quando Timor estiver calmo – nem faço agora qualquer conjectura sobre tal! – venham até cá. Sirvo-vos um bolo de coco – uma das minhas especialidades – e um café de laco. A Anabela há tempos mandou-me um recorte de jornal precisamente sobre a qualidade e o preço do dito café. É uma especialidade, é raro, não se exporta. Guarda-se para consumo interno.
Fico à vossa espera. Agora, despeço-me. Até um dia destes.

terça-feira, agosto 01, 2006

E tudo resultado da crise. Da situacao

Estou numa maquina sem acento, num teclado a que sou estranha e por isso isto hoje vai sem acentos e com cedilhas e pontuacao deficientes.

Desde sabado que nao tenho acesso a internet. Alguem resolveu cortar dezenas de metros de cabo por malvadez e quase certamente em proveito proprio.

Bem, o melhor e respirar fundo, contar ate 120 e manter a calma. Estamos em crise. A situacao obriga a manter a calma, a serenidade e a sorrir. Digo tudo isto esforcadamente, respirando o mais profundamente que posso para nao ter de lancar aqui na loja da Timor Telecom um suspiro tao alto que, assemelhando-se a um grito de raiva e de impotencia possa assustar os utentes que se encontram na sala, para alem dos meus antigos colegas da TT que nao tem culpa nenhuma do que esta a acontecer. Nao posso sequer incluir nenhuma foto que descansasse os vossos olhos.

Mas aqui fica a promessa que, mal as coisas - as do acesso a Internet, bem entendido- fvoltem ao normal, anexarei um foto condizente com a beleza deste meu pais em crise ha demasiado tempo e sem que se adivinhe o seu fim. E corrigirei este texto que me surge estranho pela falta de acentos.

Enquanto escrevo passam por mim alguns antigos colegas que me cumprimentam sorridentes e com simpatia. O que me faz recordar a minha saida da empresa ha um ano.

E uma historia engracada mas nao vou conta-la hoje. Um dia respartirei as magoas desse tempo de intolerancia indisfarcada na empresa. Faz parte do passado e hoje conta apenas como experiencia. Tenho para mim que e necessario retirar algo de positivo ate do que e muito negativo.Do tempo em que la trabalhei guardo saudades dos meus colegas timorenses e do que com eles aprendi. Dos outros, nem por isso.